terça-feira, 23 de outubro de 2012

CARREIRA PROFISSIONAL - ADMINISTRAÇÃO, SISTEMAS DA INFORMAÇÃO E PEDAGOGIA



Vestibular FAI

       Se você quer ser um administrador bem sucedido, o curso de Administração da FAI está entre os melhores do país.

       Se você é amante da tecnologia da informação e busca um curso superior de ponta. Sistemas de Informação é o curso que vai transformar a sua carreira.

        No entanto, se o sonho é mudar o nosso país, por intermédio da Educação, ingresse no curso de Pedagogia e faça parte do maior grupo ocupacional do país (8,4 %, segundo Relatório da Unesco).

     
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     Eu recomendo.

     Prof. Jaci Alvarenga

terça-feira, 16 de outubro de 2012

PATENTAR OU NÃO, EIS A QUESTÃO - IV



PATENTAR OU NÃO, EIS A QUESTÃO – Parte IV

Ainda sobre a questão das patentes, Shane (2005) afirma que outra limitação é que elas são frequentemente ineficazes a menos que você obtenha múltiplas patentes, em vez de uma só. Apesar de garantirem reivindicações mais amplas e maior proteção, elas são mais caras e difíceis de serem obtidas do que uma patente única.
As patentes também são caras. Segundo ele, nos EUA, incluindo todas as despesas de arquivamento e as despesas legais, uma patente padrão custa cerca de 15 mil dólares. Mas esse não é o custo total do patenteamento. Você ainda tem de multiplicar pelo número de países nas quais a proteção por patente for buscada. Por exemplo, não há benefício algum em patentear suas invenções nos EUA, se você tiver intenção de vender seu produto no exterior. Os imitadores podem legalmente imitar sua invenção lendo a revelação da patente nos EUA e, então, aplicando-a em qualquer país onde o inventor não obteve proteção por patente. Em realidade, como você tem de revelar como uma invenção funciona, na verdade, você ensina às pessoas em outros países o modo como criar o produto ou serviços na qual a patente se baseia. Portanto, se você não quer que empresas da Europa, do Canadá ou do Japão imitem seus produtos, você terá de inventar aproximadamente 60 mil dólares para obter apenas uma patente.
Acresce-se a isso tudo, que o sistema de patenteamento difere de país para país. Isso significa mais gastos. No final, pode-se estimar em mais de 100 mil dólares o custo inicial, e você ainda precisa contratar advogados para defender o produto ou serviço no tribunal de patentes, porque os processos legais são os mecanismos para fazer cumprir os direitos das patentes. Os custos para defender uma patente são elevados.
Shane diz que as empresas consolidadas sabem quão custoso é para os empreendedores fazerem cumprir sua proteção e frequentemente testam a disposição dos empreendedores em defender suas patentes. Por consequência, elas frequentemente imitam as invenções patenteadas e correm o risco de terem de, no final, pagar indenização. Embora os imitadores sentenciados tenham de pagar o triplo dos prejuízos, os executivos das empresas consolidadas percebem que muitos empreendedores terão e desistir ante que o processo legal chegue a esse ponto. Muitos empreendedores simplesmente ficam sem dinheiro ou sem energia antes que cheguem ao fim do processo de vários anos e se contentam por menos do triplo dos prejuízos e desistem de lutar.
Para ele as patentes não são sempre fortes para evitar a imitação. Por exemplo, um imitador pode frequentemente inventar contornando a patente de um dispositivo eletrônico mudando o projeto dos circuitos, fazendo com que o produto copiado funcione da mesma maneira que o produto patenteado, mas sem usar o mesmo projeto de circuitos da invenção patenteada. Aqui, merece uma reflexão. Será que vale à pena patentear produtos eletrônicos de baixa complexidade?
A última desvantagem das patentes é que elas não muito eficazes em muitas indústrias. Tendem a funcionar bem em indústrias nas quais a tecnologia fundamental é biológica ou química e muito menos em indústrias nas quais a tecnologia fundamental é mecânica ou elétrica. Em questões biológicas ou químicas, é difícil fazer uma pequena modificação no projeto e ainda conseguir o mesmo objetivo. Por exemplo, um remédio tem uma estrutura molecular muito precisa, e pequenas alterações podem transformar o remédio de benéfico em maléfico.
Diversos pesquisadores investigaram as diferenças entre as indústrias quanto à eficácia de patentes. A tabela abaixo fornece alguns dados adaptados da Pesquisa da Universidade de Yale sobre Inovação. A tabela mostra que, em indústrias de remédios e produtos químicos, as patentes são muito eficazes para proteção de novos produtos, mas que em indústrias como a de motores e geradores ou computadores, elas são ineficazes.

Tabela 1 – A eficácia das patentes de produtos por indústria
Indústria
Eficácia (escala de 7 pontos, em que 7 equivale “a muito eficaz)
Remédios
6,5
Produtos químicos orgânicos
6,1
Produtos químicos inorgânicos
5,2
Produtos siderúrgicos
5,1
Produtos de plástico
4,9
Dispositivos médicos
4,7
Autopeças
4,5
Semicondutores
4,5
Bombas e equipamentos para bombeamento
4,4
Cosméticos
4,1
Equipamentos de precisão
3,9
Aviões e peças para aviões
3,8
Equipamentos de comunicação
3,6
Motores, geradores e controles
3,5
Computadores
3,4
Pasta de fabricação de papel, papel e papelão
3,3
Fonte: Shane, S.A (2005, pg 127)

Shane recomenda:


PARE! NÃO FAÇA ISSO!

  1. Não se esqueça de comparar a eficácia das patentes com a dos segredos industriais, como forma de proteger seu novo produto ou serviço. O segredo industrial pode ser melhor em seu caso.

PERGUNTAS PARA FAZER A SI MESMO

1.       Meu produto ou serviço é patenteável?
2.       Quão eficaz seria uma patente no caso do meu produto ou serviço?
3.       O que eu preciso fazer para proteger meu produto ou serviço com uma patente?
4.       O que seria melhor para mim, uma patente ou um segredo industrial?


Espero que tenha contribuído para esclarecer suas dúvidas sobre patentes. Sugiro que acesse o site o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual e conheça um pouco mais sobre marcas e patentes.




Abraço,


Jaci Alvarenga
Conselheiro empresarial

REFERÊNCIA:
SHANE, S.A. 2005.  Sobre solo fértil. Como identificar grandes oportunidades para empreendimentos em alta tecnologia. Pearson Education. Artmed Editora. São Paulo.

PS: Um autor que todo empreendedor deve ler. RECOMENDO




segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PATENTAR OU NÃO, EIS A QUESTÃO - III


Parte III

Para Scoth Shane (2005), na maioria das vezes, é virtualmente impossível manter em segredo as informações sobre como produzir um produto ou serviço de nova tecnologia. Embora haja diversas barreiras legais à imitação – direitos autorais, marca registrada e patentes – as patentes na realidade são as únicas que têm algum efeito para evitar a imitação.
A patente é um monopólio concedido pelo governo que não permite que outros usem uma invenção para criar um produto ou serviço no período de 20 anos, desde que o inventor revele como a invenção funcione. Para receber uma patente, você precisa ter uma invenção que o escritório de patentes considere nova. Ela precisa ter alguma utilidade comercial. Além disso, a invenção não pode ter sido revelada publicamente, seja em foro aberto seja de forma impressa, e não pode já ter sido oferecida para venda.
É muito importante que a sua patente seja forte. Isso implica em dizer que quanto maior o seu escopo e abrangência, mais empresas concorrentes você poderá impedir de imitar o seu novo produto ou serviço. Além disso, as patentes fortes são importantes para se levantar dinheiro em indústrias como a biotecnologia. Também, as patentes são um ativo vendável se o empreendimento fracassar.
Para o autor, embora o patenteamento seja uma forma muito valiosa de proteção contra a imitação, ele tem muitas limitações. Não pense que somente o simples processo de patentear seus produtos e serviços resolverão seus problemas de imitação. Vamos às limitações:
1.   Apenas uma fábrica, processo, máquina, manufatura, fórmula, projeto ou um programa de software são patenteáveis. Uma ideia não pode ser patenteada.
2.   Você deve demonstrar como o produto ou serviço que está sendo patenteado difere do estado da arte anteriormente existente, ou das invenções anteriormente patenteadas. A patente só é concedida para um trabalho de tecnologia que faça uma melhoria sobre uma invenção anterior.
Reivindicações fortes de uma patente
Como se pode saber se uma patente tem reivindicações fortes? Shane diz: você precisa olhar a patente e ver se parte das reivindicações poderiam ser mudadas ou deixadas de lado e ainda produzir a mesma invenção. Por exemplo: se uma patente reivindica o processo de usar determinado adesivo para unir duas peças de metal com outro adesivo, a patente tem reivindicações fracas. Tudo o que o concorrente tem a fazer para contornar a patente do adesivo é substituir o adesivo que você reivindicou por outro. O autor exemplifica um caso real da U.S Patent 6.622.077:
Um sistema de frenagem antiderrapante para um veículo de rodas que tenha pelo menos dois eixos, sensores de velocidade da roda e pelo menos um modulador por eixo para o ajuste das pressões de frenagem, compreendendo uma unidade de controle eletrônico que tenha quatro canais e quatro estágios finais, pelos menos um eixo do antes mencionado, pelo menos dois eixos tendo um único mencionado, pelo menos um modulador por eixo para controle comum das rodas no mencionado, pelo menos um eixo, mencionado como único, pelos menos um modulador sendo atuado comumente por dois estágios finais dos quatro estágios finais da unidade de controle eletrônico mencionada acima, e um acoplador para acoplar o eixo único da mencionada, pelos menos um modulador para a mencionada unidade de controle eletrônico.
Essa reivindicação da patente é forte do ponto de vista do tipo de veículos nos quais os sistemas de frenagem ABS seriam protegidos. A patente protege o Sistema ABS em qualquer veículo que tem “pelo menos dois eixos, sensores de velocidade na roda e pelo menos um modulador por êxito para o ajuste da velocidade de frenagem”.
Entretanto, essa reivindicação não é muito forte quando considerada do ponto de vista do tipo de características que os veículos devem ter para que o sistema ABS esteja protegido. A patente só protege sistemas ABS naqueles veículos que tenham sensores de velocidade da roda e pelos menos um modulador por eixo, o que é mais limitante do que “todos os veículos”.
Scoth Shane recomenda:

PARE! NÃO FAÇA ISSO!

  1. Não assuma que as patentes irão proteger seu novo produto ou serviço. Avalie se elas irão funcionar em sua situação.

DICA LEGAL

Patentes são usadas como armas em guerras entre empresas de tecnologia

Acesse o link e saiba o imbróglio que as patentes têm causado nos EUA  


Na próxima postagem, você vai tirar suas conclusões sobre as patentes.


$uce$$o$.


Jaci Alvarenga
Conselheiro empresarial

  
REFERÊNCIA:
SHANE, S.A. 2005.  Sobre solo fértil. Como identificar grandes oportunidades para empreendimentos em alta tecnologia. Pearson Education. Artmed Editora. São Paulo.


PS: Um autor que todo empreendedor deve ler. RECOMENDO



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

QUANDO O SIGILO FUNCIONA - II

PARTE II

Para Scoth Shane (2005), no nível mais baixo, evitar a imitação reduzindo a difusão de informações aos concorrentes sobre um novo produto ou serviço, geralmente envolve manter as coisas em segredo. Ele exemplifica:
Suponha que você tenha descoberto um produto químico do qual se possa fazer um excelente fertilizante. Se você pretende iniciar uma empresa de fertilizantes, pode não querer dizer às outras pessoas que você identificou um produto químico. Se os concorrentes e potenciais concorrentes não souberem que a chave para o desenvolvimento do seu novo produto está no uso de um determinado produto químico, então eles não irão entender que precisam obter acesso a esse produto químico para serem bem-sucedidos ao concorrer com você.

Quando o sigilo funciona?
O sigilo funciona melhor quando há poucas fontes de informações sobre o novo produto ou serviço, além do próprio empreendedor. A fim de imitar o seu produto ou serviço, o concorrente precisa ter acesso às informações que tornem a criação da cópia possível. Além de você, os concorrentes podem obter as informações de terceiros. Se terceiros facilmente puderem fornecer essas informações, a eficácia de seus esforços em manter as coisas em segredo não será muito efetiva.
Como exemplo, ele cita a Coca-Cola e uma empresa de lavanderia a seco. Você só conseguirá copiar a fórmula da Coca-Cola se um dos três executivos que a conhecem contar para você. Por outro lado, você pode obter o processo de lavagem a seco em qualquer de milhares de outras lavanderias que lavam a seco.
O sigilo é mais eficaz quando o novo produto ou serviço for complexo. A imitação envolve entender como copiar um novo produto ou serviço, não apenas ter acesso a fórmulas ou projetos. A complexidade cria barreiras, pois afeta o entendimentos das pessoas da ordem na qual as tarefas precisam ser realizadas e a dificuldade de se coreografar os esforços conjuntos. Exemplo disso está no grau de dificuldade de montar um brinquedo de criança. Mesmo que você tenha as instruções, é muito mais difícil reproduzir o produto da maneira que o fabricante pensou, quando ele é composto de centenas de peças do que quando tem poucas peças.
Segundo Shane, o sigilo funciona melhor quando as informações mantidas em segredo envolvem conhecimento tácito (aquele que não está documentado e está na sua cabeça). Bons exemplos desse conhecimento tácito são: o conhecimento do projetista de como manter a temperatura ou a velocidade ideal de um equipamento. Só ele sabe o “pulo do gato”. No âmbito dos processos industriais, existem muitas oportunidades para descobrirem novos métodos de maneira tácita e dificultar a concorrência a desenvolverem algo similar.
Por outro lado, o conhecimento explícito (aquele que é documentado) é muito fácil de imitar. Se os empregados conhecem o documento, então, existe a possibilidade da concorrência contratá-los e conseguir deles as informações para imitar o produto ou serviço.
DICA:
O sigilo funciona melhor quando há um número limitado de pessoas capazes de entender a informação.
Por exemplo: Na Apple, Steve Jobs conseguiu manter o sigilo do lançamento de novos produtos somente entre pouco executivos. As diversas fases do projeto são desenvolvidas por equipes diferentes e que não sabem o resultado do produto final.

Segredos industriais
O sigilo industrial é um caso especial que exige todos os esforços para manter um novo produto ou serviço em segredo. O sigilo industrial é um pedaço não patenteado da propriedade intelectual que fornece vantagem competitiva. Por exemplo: um novo processo para refinar petróleo ou fazer remédios pode ser o tipo de coisa para qual a definição de segredo industrial é importante. Outros exemplos: listas de clientes e receitas de comida.
A autor diz que você precisa dar passos significativos para garantir que irá manter a informação em segredo. Você precisa garantir que todos os empregados assinem acordos de manter em sigilo, acordos feitos por advogados que conhecem detalhes da lei trabalhista. É difícil manter a informação em segredo, e não se pode entrar com um processo judicial alegando que a informação deve ser mantida em segredo, a menos que você exija que seus empregados reprimam a disponibilização das informações.
Mas você deve agir para que as pessoas não tenham acesso às informações secretas por acidente. São as “políticas de sigilo” que limitam o acesso às informações-chave. Por exemplo: apenas três pessoas têm acesso à fórmula da Coca-Cola clássica. Além disso, o acesso físico aos locais que contém a informação secreta tem de ser dificultado. Isso quer dizer que as instalações de sua empresa têm de ter áreas vedadas aos visitantes, bem como a utilização de dispositivos que possam filmar ou fotografar o ambiente.
Portanto, os processos produtivos se mostram mais facilmente protegidos por segredos industriais do que os produtos (podem copiados de publicações, conversas com clientes e fornecedores e ainda sofrerem engenharia reversa).

Shane recomenda:

PARE! NÃO FAÇA ISSO!

  1. Não use o sigilo para proteger seu novo produto ou serviço sem tomar as necessárias medidas legais para garantir o sigilo.
  2. Não use o sigilo para proteger seu novo produto ou serviço quando há muitas fontes com a informação sobre ele além de você, quando o novo produto ou serviço for simples de criar; quando os mecanismos para criá-los são bem entendidos; quando o conhecimento-chave para criá-lo está bem codificado e quando há muitas pessoas que poderiam desenvolver seu novo produto ou serviço.


PERGUNTAS PARA FAZER A SI MESMO

1.       Seria fácil para meus concorrentes copiar meu produto ou serviço?
2.       Meu produto ou serviço poderia ser protegido por sigilo?
3.       O que eu preciso fazer para proteger meu produto ou serviço como um segredo industrial?

Na próxima postagem, você vai saber se pode criar uma barreira legal à imitação patenteando as invenções.


$uce$$o$.

Prof. Jaci Alvarenga
Conselheiro Empresarial


REFERÊNCIA:
SHANE, S.A. 2005.  Sobre solo fértil. Como identificar grandes oportunidades para empreendimentos em alta tecnologia. Pearson Education. Artmed Editora. São Paulo.


 PS: Um autor que todo empreendedor deve ler. RECOMENDO.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

COMO ADMINISTRAR A PROPRIEDADE INTELECTUAL - I

PARTE I

          Para Scoth Shane (2005) lançar um produto ou serviço que atenda à necessidade do mercado é uma condição necessária, mas não suficiente, para o sucesso do empreendedor em tecnologia. Para ter sucesso, você também precisa proteger seus produtos e serviços inovadores da imitação. Caso contrário, você não irá obter retorno, uma vez que os lucros de lançar novos produtos e serviços irão para os seus concorrentes.
A problemática reside na dificuldade em proteger-se da imitação. A maioria dos novos produtos e serviços é fácil de copiar, especialmente para as grandes empresas consolidadas.

COPIAR É FÁCIL – E PREJUDICIAL
Um estudo da Richard Levin e de seus colegas mostrou que em aproximadamente 50% dos casos, o produto novo não patenteado podia ser duplicado por seis a dez concorrentes pela metade do custo do desenvolvimento original. Outro de estudo, de Edwin Mansfield, mostrou que, na média, um terço dos novos produtos podia ser imitado em seis meses ou menos.
O estratagema para copiar é padrão: chama-se engenharia reversa, ou seja, os técnicos desmontam o produto e descobrem como funciona.
Outra forma muito comum utilizada pelos concorrentes é a contratação de empregados do empreendedor que criou o produto ou o serviço. Eles oferecem um salário maior para os empregados do concorrente a fim de fazê-los mudar de barco. Obviamente, as empresas podem impedir esse mecanismo, fazendo seus funcionários assinar acordos de não concorrência, mas são acordos geralmente difíceis de cumprir.
Outra maneira muito comum utilizada para descobrir como copiar um novo produto ou serviços é a leitura dos documentos que descrevem as patentes ou as publicações.
Fato concreto é que se você não barrar os imitadores, vão minar todos os seus lucros. Para obter acesso ao seu produto ou serviço os concorrentes se utilizam dos mesmos recursos que você está usando – os funcionários, o capital e as matérias-primas – e assim, buscando esses recursos, eles definem preços, impactando diretamente na sua margem de lucro. Além disso, os concorrentes ainda roubam alguns de seus clientes, diminuindo sua receita e seus lucros.

Ele recomenda:

PARE! NÃO FAÇA ISSO
  1. Não pense que os concorrentes terão dificuldades para copiar seu novo produto ou serviço.
  2. Não se esqueça de criar barreiras à imitação de seu novo produto ou serviço.

Na próxima postagem, você vai saberá como manter as informações sobre um novo produto ou serviço, a salvo da difusão, mantendo as informações em segredo.


$uce$$o$.

Prof. Jaci Alvarenga
Conselheiro empresarial

REFERÊNCIA:
SHANE, S.A. 2005.  Sobre solo fértil. Como identificar grandes oportunidades para empreendimentos em alta tecnologia. Pearson Education. Artmed Editora. São Paulo.

PS: Um autor que todo empreendedor deve ler. RECOMENDO.



terça-feira, 9 de outubro de 2012

TRABALHO EM EQUIPE - AS COLHERES DO CABO COMPRIDO


AS COLHERES DE CABO COMPRIDO

Conta a lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.
Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca.

O sofrimento era grande. Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento. "Eu não compreendo", disse o homem a Deus, "por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?"

Deus sorriu e respondeu: "Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros."

Moral da história:


Temos três situações que merecem profunda reflexão:


1. Egoísmo: as pessoas no "inferno" estavam altamente preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação.

2. Criatividade: como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema.

3. Equipe: se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido rapidamente resolvida.


Conclusão:

Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras. O espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso; Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um batalhão de pessoas com posicionamentos isolados.
Isso vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional. E, lembre sempre: A alegria faz bem à saúde; estar sempre triste é morrer aos poucos.

Acrescento: um dia, o individualista vai precisar de ajuda. Nesse momento, a sua consciência falará alto...

Abraços,

Prof. Jaci Alvarenga

Nota: Desconheço o autor da parábola. Recebi o texto via email.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

LIVRARIA ÉRICO VERÍSSIMO



DICA LEGAL!
Se você é amante dos livros, conheça o site www.estantevirtual.com.br
Nele, tenho encontrado preciosidades. Recentemente, encontrei um livro interessante na Livraria Érico Veríssimo. O atendimento impressionou-me, pois envolveu rapidez, cortesia e surpreso com o brinde. Fiquei curioso e fui acessar a Livraria Érico Veríssimo e encontrei-a num BLOG muito legal:







“Um livro aberto, é um cérebro que fala; fechado, um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora.” Camilo Castelo Branco.

Eu recomendo!
Prof. Jaci Alvarenga







quinta-feira, 4 de outubro de 2012

TRABALHO EM EQUIPE - O CARANGUEJO E A SUA MÃE


FÁBULA DO MÊS 



Um pequeno caranguejo estava passeando com sua mãe no fundo do mar. Ele aprendia a nadar e ela estava muito orgulhosa de ter um filho tão bonito. Entretanto, algo a incomodava:
-          Ah, meu filho – suspirou ela. – Você está andando muito bem de lado, mas gostaria que você andasse para a frente, como os homens e os animais...
-          Eu posso tentar, mamãe – disse o caranguejinho. Como é que eles andam mesmo?

A mãe se propôs a mostrar o movimento a ele e fez todos os malabarismos possíveis
para andar para a frente. Contudo, só conseguia andar de lado, como é próprio dos caranguejos.

MORAL DA HISTÓRIA

As pessoas têm grande capacidade de aprender a evoluir. Contudo, é importante motivá-las de maneira realista.

Abraços,

Prof. Jaci Alvarenga

Fonte: Range, A. (2006, p. 121) Fábulas de Esopo para Executivos. Recontadas por Alexandre Rangel.Ed. Original. São Paulo.