sexta-feira, 23 de novembro de 2012

TRABALHO EM EQUIPE - O LEÃO E O RATO


 Um leão dormia tranquilamente quando foi acordado por algo que passava por seu rosto. Desesperado com aquela sensação horrível, a fera despertou e deu de cara com um ratinho. De um salto, partiu para cima do bicho e o capturou com suas garras. Estava pronto para acabar com a vida do pequeno intruso. O rato, tremendo, suplicou-lhe:

-    Por favor, senhor leão, não me mate. Prometo que, se em toda a sua generosidade poupar minha via, um dia lhe retribuirei o favor.

O leão deu uma grande gargalhada, pensando como era absurda a ideia do rei das selvas ser salvo por um simples rato. Como estava de bom humor, deixou o roedor ir embora. Pouco depois, voltou a dormir e, novamente, foi acordado, embora não houvesse nenhum rato correndo por perto: eram quatro caçadores que vinham capturá-lo. Impotente diante da situação, o leão foi amarrado com cordas e a grandes estacas no chão. Os caçadores saíram em busca de mais alvos e o  leoa ficou sozinho, rugindo de tristeza e dor. O ratinho reconheceu os rugidos do leão e partiu em sua direção. Roeu as cordas e libertou a fera.

- O senhor achava que nunca precisaria da ajuda de alguém como eu, nem esperava receber algo   em troca por aquele favor, mas saiba que até mesmo um rato pode conceber um favor ao rei das selvas.

MORAL DA HISTÓRIA

Todas as funções dentro de uma empresa têm o seu valor, por mais simples que possam parecer.

Fonte: Range, A. (2006, p. 140) Fábulas de Esopo para Executivos. Recontadas por Alexandre Rangel.Ed. Original. São Paulo.

sábado, 17 de novembro de 2012

ENTENDENDO OS PROCESSOS DE MARKETING E VENDAS

Para Shane (2005) muitas pessoas afirmam que “um bom produto se vende sozinho”. Entretanto, a maioria dos novos produtos não se vende sozinha. Você precisa saber como vender para outros se quiser ser um empreendedor de sucesso.
Muitas das vezes, os empreendedores vêm de empresas consolidadas e lá aprendem as técnicas de divulgação dos produtos e serviços. Acontece que as empresas consolidadas têm marca forte e dependem de um sistema de propaganda para gerar interesse do cliente. Consequentemente, quando esses empreendedores iniciam o seu próprio negócio tendem a imitar, ou seja, se concentram na divulgação, na distribuição e em outros aspectos de marketing, sem perceber que essas atividades não são a chave para realizar vendas quando um novo empreendimento é desenvolvido. Exemplo disso são as feiras setoriais. Para uns podem surtir algum efeito; entretanto, para a maioria não gera resultados de vendas, só custos e elevadíssimos. As feiras devem ser criteriosamente escolhidas e a participação nelas deve ser no momento propício, principalmente quando a sua empresa estiver em um estágio mais consolidado no mercado.
Em realidade, você deve saber que o sucesso em marketing consiste em grande parte dos seus esforços em vender seus novos produtos e serviços diretamente a potenciais clientes. Os potenciais clientes devem se interessar pelo produto ou serviço que irá satisfazer a uma necessidade ou resolver um problema deles.
Shane exemplifica: suponha que você desenvolveu um software de gerenciamento e que conseguiu reunir potenciais compradores ou formadores de opinião. Pergunte a eles:
ü  Quais são as suas exigências na compra desse produto ou serviço?

Se o potencial cliente exige uma interface com outro aplicativo ou tenha uma compatibilidade com o Windows, você poderá determinar que aspectos do produto ou serviço irão convencer o cliente a realizar a compra.

O próximo passo é ultrapassar as objeções do cliente para a realização da venda. Para fechar uma venda, você tem de ter respostas convincentes às perguntas do cliente. Por exemplo: convença-o e demonstre que o produto ou serviço funciona muito bem com sistema operacional Windows.

Em seguida, a parte mais importante do processo: fechar a venda. Para tanto, tão logo o cliente sinalizar que está disposto a realizar a compra, você precisa imediatamente mudar de conversa para fechar a venda. Na prática, acontece o seguinte: o cliente gostou do produto ou então lhe disse que ele tem as características desejáveis. Nesse momento, você deverá direcionar a conversa para executar a transação. Faça a seguinte pergunta:
ü  Você gostaria do produto em azul ou em vermelho?
Essa pergunta implica que o comprador tinha a última decisão para efetuar a compra, ou seja, escolher a cor para efetuar a transação.

Lembre-se de que saber vender é importante, mas saber para quem vai vender também é importante. Se você quer ser um empreendedor de sucesso em tecnologia, precisa prestar atenção em como são feitas as decisões de compras.

Shane recomenda:

PARE! NÃO FAÇA ISSO!

  1. Não espere que o seu novo produto se venda sozinho.
  2. Não se esqueça de vender


PERGUNTAS PARA FAZER A SI MESMO

  1. Como vou conseguir clientes que comprem meu produto ou serviço?
  2. Como faço para divulgar meu produto para potenciais clientes?


$uce$$o$.


Jaci Alvarenga
Conselheiro empresarial – Bolsista CNPq.


REFERÊNCIA:
SHANE, S.A. 2005.  Sobre solo fértil. Como identificar grandes oportunidades para empreendimentos em alta tecnologia. Pearson Education. Artmed Editora. São Paulo.




terça-feira, 6 de novembro de 2012

O CARÁTER - UMA REFLEXÃO

         Uma raposa que observava o rio em uma tarde de sol, sem nada para fazer, avistou algo estranho trazido pela correnteza. Era uma cobra venenosa, que descia o rio agarrada a uma galho cheio de espinhos.

- Pois é! Cada piloto tem o barco que merece" - exclamou a raposa.

MORAL DA HISTÓRIA


Profissionais sem caráter sempre se utilizam de métodos impróprios


Abraços,



Prof. Jaci Alvarenga



Fonte: Range, A. (2006, p. 121) Fábulas de Esopo para Executivos. Recontadas por Alexandre Rangel.Ed. Original. São Paulo.








domingo, 4 de novembro de 2012

O TRABALHO


Durante uma pesquisa, fui buscar definições sobre o trabalho. Na BARSA, encontrei um texto precioso. Decidi compartilhar um pequeno trecho com você, caro leitor.

TRABALHO é a atividade consciente e social do homem, visando transformar o meio em que habita, segundo as suas próprias necessidades. O homem, à diferença dos outros animais, não apenas procura se adaptar ao meio natural , para nele sobreviver, mas também tenta transformá-lo, a fim de melhorar cada vez mais as condições de existência.

Não se pode denominar trabalho, senão por extensão ao termo, à atividade das abelhas, por exemplo, nem à dos castores, que erguem diques, ou à das formigas, que transportam e armazenam alimentos. A atividade desses animais, embora de certo modo complexa, é repetitiva, e nela não se observa nenhum ato novo, criador. O trabalho humano é eminentemente criador. O homem cria, desenvolve, enriquece novos meios de trabalho na tentativa sempre incessante de fazê-lo progredir. Esse progresso, porém, é lento e, nos primeiros séculos da existência humana, parece quase imperceptível. O movimento do progresso humano é, contudo, um movimento acelerado e arrítmico, e, desde que o homem dominou certas técnicas mais avançadas, tornou-se quase vertiginoso.

Outra característica fundamental que distingue o trabalho da atividade dos animais é a utilização de instrumentos. O homem, inicialmente, se utiliza de seus próprios membros como instrumentos de trabalho. Entretanto, para tarefas mais difíceis, que não são passíveis de realização apenas com o uso das mãos, o homem fabrica instrumentos que não mais são, nessa primeira etapa, que prolongamentos dos seus próprios membros [...]. (BARSA, 1972).

O texto amplia ainda mais o conceito do trabalho e adentra nas Teorias Econômicas do Trabalho. Entretanto, o que me chamou a atenção foi à comparação com a forma de trabalho das abelhas, dos castores e das formigas.

Será que as atividades repetitivas inexistem nas organizações? Será que os animais trabalhadores não são criativos?

Merece uma reflexão!

Abraços,

Jaci Alvarenga

Conselheiro Empresarial