segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Uma canja sobre o meu livro: O papel da mulher nas organizações



REVOLUÇÃO DO SÉCULO XX
No meu livro, Empreendedorismo: dilemas, fatos, fachadas e os mistérios da vida, tive a feliz inspiração em escrever sobre a importância da mulher no mundo empresarial. Assim, apresento-lhes fragmentos do capítulo A Revolução do século XX.
 Pensando em você, minha leitora, tive a ideia de conversar com JP sobre a importância do papel da mulher nas organiza­ções. Quando toquei no assunto ele abriu um sorriso e disse:
-   Durante a pesquisa acadêmica sobre os ofensores das organizações, para minha
surpresa colhi um interessante de­poimento de um experiente empreendedor sobre a importân­cia da participação da mulher nas decisões empresariais.
-   É mesmo!?
-  Sim. Quando perguntei o que as pequenas empresas devem fazer para ultrapassar o “abismo de Moore” e alcançar o mercado onde se encontra a maioria dos consumidores ele me disse que tinha um sentimento de que muitas empresas continuavam sem esta informação. Nesta situação, a tendên­cia é cair rigorosamente no “abismo” porque ele já havia caí­do anteriormente e demorara a se recuperar do tombo.
-   Interessante, muitos empreendedores de sucesso su­cumbem na caminhada – externei meu ponto de vista.
-   É fato - completou.
...

Nesse momento, ele concluiu que o sucesso da empresa depende da formação de líderes e que as mulheres são neces­sárias no grupo.
-    Bacana! A mulher é muito intuitiva.
-    Sim, e é mais perceptiva que o homem. O homem está mais para as ciências exatas e é muito afoito.
-    Concordo com você, pois já aconteceu comigo mais de uma vez.
-    Para o empresário, o homem simplesmente não anali­sa uma planilha, enquanto a mulher pergunta: “O que é isto aqui?”. Ela tem um cuidado maior porque sabe administrar várias coisas ao mesmo tempo no seu dia a dia; o homem não. Ele se perde um pouco. Aí está a importância de se ter mulheres nos grupos de discussões.
-    Muito interessante esta visão do seu amigo empresá­rio. Não é à toa que obteve sucesso.
-    E você, JP, qual é a sua opinião?
-       Alinho-me com o meu amigo e acrescento que temos que nos conscientizar da grande
verdade proferida no século passado pelo professor e economista Celso Furtado de que “
grande revolução do nosso tempo não foi o marxismo, foi o feminismo”. A cada dia que 
passa a emancipação da mulher se torna uma realidade e elas vão conquistando seu 
merecido espaço nesta sociedade individualista e machista. Neste ter­ceiro milênio, 
paradigmas serão quebrados e os tradicionais perfis de liderança sucumbirão à liderança 
feminina. Elas são determinadas, ousadas e hábeis em agregar ideias e grupos em torno 
dos objetivos e do bem comum...




   Enfim, G.E. Lessing estava com a razão quando afirmou que “há coisas que a mulher enxer­ga mais penetrantemente que cem olhos masculinos”.

   Abraços,
Jaci Alvarenga Theodoro Filho - Escritor, Professor e Conselheiro Empresarial.