segunda-feira, 30 de abril de 2012

PLAGIAR E BAJULAR



O GAIO ENFEITADO COM AS PLUMAS DO PAVÃO1
Um gaio[1] apoderou-se das penas que um pavão trocara. Colocou-as em seu corpo e acreditando ser uma bela ave, foi exibir-se entre outros pavões.
Reconhecido, ei-lo enxotado a bicadas e empurrões violentos. Depenado pelos pavões, ele foge entre vaia estrondosa, corrido, por ludibriar; leva o corpo em carne viva.
Buscando asilo e refúgio entre os gaios, seus iguais, foi repelido a assobios e gargalhadas.
Gaios bípedes eu conheço que não são imaginários; eles usurpam penas alheias e se chamam plagiários.
Mas, cala-te, boca! Não é de meu feitio apontar impostores! Entre os pavões são notórios os gaios que se apoderam do que não lhes pertence.

O PLÁGIO
Plagiar não é somente fazer imitação de um trabalho alheio ou apresentar como da própria autoria uma obra artística, literária, científica que pertence a outrem. Pode também ser interpretado, psicologicamente, como uma atitude íntima que se opera na casa mental além dos limites da percepção consciente. [...]

Fonte 1: HAMMED (espírito). Psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto. (2007). La Fontaine e o comportamento humano. Boa Nova Editora. Cantaduva. SP.

O GERENTE PAVÃO
No palco das organizações, deparamos com vários estilos de gerentes. Apelido-os de “araponga”, “borboleta”, “burro”, “morcego”, “pavão”, “raposa”, entre outros tipos. Defino o gerente pavão aquele tipo bajulador e manipulador. Gosta de desfilar no palco com a ideia dos outros. Adora fazer política barata e dar presentinhos para manipular seus pares. Também gosta de solicitar favores e serviços pessoais para os seus subordinados. É muito comum ele se meter em várias atividades. Parece ser participativo, mas, em realidade, ele mira outros alvos para subir na carreira. Para Drucker, liderar não significa “fazer amigos e influenciar pessoas” – isso é bajulação (Theodoro Fº, J.A. 2011).



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[1] Gaio: ave da família dos corvídeos do aproximado de uma pomba e de plumagem marrom-avermelhada, com asas e caudas negras.

domingo, 1 de abril de 2012

SUN TZU E A ARTE DOS NEGÓCIOS



No livro de Sun Tzu e a Arte dos Negócios, Mark R. McNeilly[1] nos apresenta como os princípios estratégicos de Sun Tzu podem ser aplicados com sucesso no mundo empresarial. Antes porém, apresento-lhe Sun Tzu:
Sun Tzu foi um general chinês que viveu por volta de 400 a.C., durante um período na China denominado Período dos Estados Guerreiros. Ele tinha uma impressionante habilidade para conquistar vitórias para o seu comandante militar. Foi assim que ele adquiriu notoriedade, chegando até os tempos atuais e, certamente, será ainda lembrado pelas gerações futuras. Objetivando transmitir toda a sua sabedoria, ele transcreveu suas experiências de anos em batalhas, no livro chamado a Arte da Guerra.
Apresento aqui, uma síntese do Primeiro Princípio, Vença Todos sem Lutar, adaptado por Mark McNeilly:
Sun Tzu aconselha que o seu objetivo deve ser tomar Tudo sob o Céu Aberto. Assim, suas tropas não se desgastarão e seus ganhos serão completos. Nisso, consiste a arte da estratégia ofensiva.
Mark McNeilly afirma que as empresas de sucesso, como países bem-sucedidos, são aqueles que começaram pequenas, mas acabaram sobrevivendo e prosperando por longo período. Sobre esta questão, o autor cita a trajetória do Império Romano; cresceu a partir de uma pequena área ao redor de Roma para se entender da Grã- Bretanha ao Mar Negro, do Egito a Gilbraltar. Durou mais de 500 anos, por meio do respeito à cultura dos conquistados, além de dar-lhes a cidadania romana.
Portanto, se objetivo da empresa é sobreviver e prosperar, o conselho dado por Sun Tzu se aplica perfeitamente ao mundo dos negócios, pois a empresa deve definir os mercados que quer conquistar e se comprometer a obter um relativo domínio desses mercados. O autor apresenta inúmeros exemplos de empresas que tiveram sucesso com esta estratégia militar. Os japoneses nos anos 70 e 80, do século passado, são o maior exemplo da consistência do conselho de Sun Tzu.
Quando Sun Tzu aconselha que: “Em geral, na guerra a melhor política é tomar um Estado intacto; arruiná-lo é menos recomendável, fica claro que a empresa pode dominar o setor e ampliar a sua participação de mercado, entretanto, não pode ser de maneira afoita. McNeilly exemplifica o caso da Philips Morris, ocorrido nos anos 90. Até 1993, a Philip Morris tinha a marca mais rentável do mundo, a Marlboro. Quando a Marlboro começou a perder participação de mercado lentamente, o CEO decidiu reduzir em 20 % o preço do maço de cigarros, baseando-se somente em dados muitos simples e inconsistentes. Simplesmente os concorrentes de marcas mais baratas tinham baixos níveis de custos e foram reduzindo drasticamente os preços. Pouco tempo depois não existia ninguém ganhando dinheiro. A Philip Morris perdeu US$ 1 bilhão em lucros.
Portanto, se você quer compreender as estratégias de Sun Tzu, Mark McNeilly consegue nos mostrar com clareza no seu livro. Eu recomendo.

Abraços,
Prof. Jaci Alvarenga

OS: Não possuo vínculo com o autor e nem com a editora. Simplesmente, indico-lhes um livro interessante que vai agregar valor na sua carreira.


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[1] McNEILLY, R,M. Sun Tzu e A Arte da Guerra nos Negócios. Ed. Campus. São Paulo. 1998.