domingo, 1 de abril de 2012

SUN TZU E A ARTE DOS NEGÓCIOS



No livro de Sun Tzu e a Arte dos Negócios, Mark R. McNeilly[1] nos apresenta como os princípios estratégicos de Sun Tzu podem ser aplicados com sucesso no mundo empresarial. Antes porém, apresento-lhe Sun Tzu:
Sun Tzu foi um general chinês que viveu por volta de 400 a.C., durante um período na China denominado Período dos Estados Guerreiros. Ele tinha uma impressionante habilidade para conquistar vitórias para o seu comandante militar. Foi assim que ele adquiriu notoriedade, chegando até os tempos atuais e, certamente, será ainda lembrado pelas gerações futuras. Objetivando transmitir toda a sua sabedoria, ele transcreveu suas experiências de anos em batalhas, no livro chamado a Arte da Guerra.
Apresento aqui, uma síntese do Primeiro Princípio, Vença Todos sem Lutar, adaptado por Mark McNeilly:
Sun Tzu aconselha que o seu objetivo deve ser tomar Tudo sob o Céu Aberto. Assim, suas tropas não se desgastarão e seus ganhos serão completos. Nisso, consiste a arte da estratégia ofensiva.
Mark McNeilly afirma que as empresas de sucesso, como países bem-sucedidos, são aqueles que começaram pequenas, mas acabaram sobrevivendo e prosperando por longo período. Sobre esta questão, o autor cita a trajetória do Império Romano; cresceu a partir de uma pequena área ao redor de Roma para se entender da Grã- Bretanha ao Mar Negro, do Egito a Gilbraltar. Durou mais de 500 anos, por meio do respeito à cultura dos conquistados, além de dar-lhes a cidadania romana.
Portanto, se objetivo da empresa é sobreviver e prosperar, o conselho dado por Sun Tzu se aplica perfeitamente ao mundo dos negócios, pois a empresa deve definir os mercados que quer conquistar e se comprometer a obter um relativo domínio desses mercados. O autor apresenta inúmeros exemplos de empresas que tiveram sucesso com esta estratégia militar. Os japoneses nos anos 70 e 80, do século passado, são o maior exemplo da consistência do conselho de Sun Tzu.
Quando Sun Tzu aconselha que: “Em geral, na guerra a melhor política é tomar um Estado intacto; arruiná-lo é menos recomendável, fica claro que a empresa pode dominar o setor e ampliar a sua participação de mercado, entretanto, não pode ser de maneira afoita. McNeilly exemplifica o caso da Philips Morris, ocorrido nos anos 90. Até 1993, a Philip Morris tinha a marca mais rentável do mundo, a Marlboro. Quando a Marlboro começou a perder participação de mercado lentamente, o CEO decidiu reduzir em 20 % o preço do maço de cigarros, baseando-se somente em dados muitos simples e inconsistentes. Simplesmente os concorrentes de marcas mais baratas tinham baixos níveis de custos e foram reduzindo drasticamente os preços. Pouco tempo depois não existia ninguém ganhando dinheiro. A Philip Morris perdeu US$ 1 bilhão em lucros.
Portanto, se você quer compreender as estratégias de Sun Tzu, Mark McNeilly consegue nos mostrar com clareza no seu livro. Eu recomendo.

Abraços,
Prof. Jaci Alvarenga

OS: Não possuo vínculo com o autor e nem com a editora. Simplesmente, indico-lhes um livro interessante que vai agregar valor na sua carreira.


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[1] McNEILLY, R,M. Sun Tzu e A Arte da Guerra nos Negócios. Ed. Campus. São Paulo. 1998.

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