sábado, 26 de maio de 2012

TRABALHO EM EQUIPE - COMPROMETIMENTO E ENVOLVIMENTO



 TRABALHANDO EM EQUIPE - O PORCO E OS CARNEIROS1

Um porco estava enjoado de sua rotina no chiqueiro: não agüentava mais a mesma lavagem todos os dias, as mesmas companhias... Ao ver um rebanho de carneiros pastando ao longe, pensou como seria bom ser livre e correr pelo campo como eles. Num acesso de coragem, espremeu-se todo para conseguir passar por baixo da cerca do chiqueiro e correu para junto dos carneiros.
Os outros animais estranharam um pouco a presença daquele bicho tão sujo, porém, logo o aceitaram no grupo como novo companheiro. Todos conversavam distraídos quando, de repente, o fazendeiro apareceu.
- Porco danada, então era ái que você estava? – perguntou ao animal. – Vamos, tenho de levá-lo ao açougueiro.
Ao ouvir tal palavra, o porco, desesperado, começou a grunhir e a se debater como nunca, e o fazendeiro quase não conseguiu colocá-lo debaixo do braço. Os carneiros não estavam entendendo nada.
- Porque esta lambança toda? – perguntou um deles – Quando o fazendeiro nos leva, a gente não fica esperneando deste jeito.
Já antecipando o futuro que o aguardava, o porco respondeu:
- Talvez vocês não fiquem desesperados porque o fazendeiro espera muito mais de mim do que de você. De vocês, ele só quer a lã; de mim, ele quer o toucinho.

MORAL DA HISTÓRIA

 Fazer parte da mesma equipe não significa ter as mesmas responsabilidades.

1. Fonte: Range, A. (2006, p. 156) Fábulas de Esopo para Executivos. Recontadas por Alexandre Rangel. Ed. Original. São Paulo.

       A fábula nos mostra a importância dos nossos papéis no cotidiano profissional. Também é importante compreender a diferença entre envolvimento e comprometimento. Envolver-se é fácil, pois somente contribui com a sua parte; comprometer-se significa doar sua vida na missão que lhe foi confiada.

Abraços,

Prof. Jaci


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quinta-feira, 17 de maio de 2012

EIS AÍ TODA A EDUCAÇÃO


                Existem belas definições sobre educação, mas recorro-me a Madame de Staël para apresentar-lhes uma definição que faz pensar. Disse ela: Saber sentir: eis aí toda a educação. Quando ingressei no belo mundo da educação, eu era um simples neófito e precisava sentir e vibrar, pois o novo descortinava-se à minha frente. Inicialmente, atuei como conselheiro empresarial para jovens candidatos a empreendedores. Entretanto, para despertar nos jovens universitários a importância do empreendedorismo para o nosso país, percebi que era necessário inovar nas formas de abordagens. Sou um privilegiado, pois freqüentei os bancos universitários mais de uma vez; portanto, sei da importância em valorizar a participação dos alunos nos eventos e programas universitários.
Neste contexto, aprimorei e desenvolvi vários programas voltados para a difusão do empreendedorismo. Entre eles destaco os seguintes:
1.                          Concurso “Os Melhores Planos de Negócios”. É preciso acenar com a cenoura para o participante. Sugiro que a premiação seja robusta. Não entendeu? Dinheiro. Todavia, você vai dizer-me que a sua instituição não possui recursos financeiros para bancar a premiação. Busque parceiros apoiadores.
2.                          Programa de Milhagem. A luta dos coordenadores educacionais para motivar a participação dos alunos num evento é algo insano. As instituições de ensino promovem eventos grandiosos, convidando palestrantes renomados e autores de artigos científicos para abrilhantar o evento; no entanto, na semana do evento, bate uma ansiedade taquicardíaca, pois poderá não haver platéia para prestigiar os convidados especiais.  Neste contexto, desenvolvi este programa, cujo objetivo é gerar milhas (na forma de pontos) para os alunos que participam em cada evento ligado, por exemplo, ao tema empreendedorismo. Quando ele acumular determinado número de milhas, ganhará um bônus, do tipo: descontos em cursos de extensão, horas complementares, brindes, entre outros. O resultado surpreenderá você.
3.                          Olimpíada do Empreendedor. Ao longo do ano, os alunos sofrem nos bancos escolares. Assim, uma gincana sobre empreendedorismo, durante dois dias, vai agitar o campus e despertar curiosidade da comunidade acadêmica. Busque apoiadores para o evento, distribua prêmios, dê equivalência de freqüência e horas complementares.
4.               Consultório Empresarial. Leitor, se a sua instituição tiver uma incubadora de empresas, contrate um executivo com vasta experiência profissional para dar conselhos para os candidatos a empreendedores. O executivo será o clínico geral do mundo dos negócios. Quando a demanda for específica, por exemplo, finanças, ele se transforma em um especialista (equivalente ao médico especialista) e resolve o problema do paciente (o empreendedor).

Paralelamente a esta experiência, abracei a instigante carreira de professor; nela, percebi que era possível ousar em sala de aula. Você, graduado em Administração ou você que ainda está nos bancos universitários, imagine uma aula de Teoria Geral da Administração. Dá um sono só em pensar, não? Pois bem, esta disciplina é a minha cachaça favorita. Decidi procurar um tira-gosto para acompanhá-la. Achei-o na forma de um Teatro Empresarial. Os alunos formam suas equipes, elaboram o roteiro e dramatizam os conteúdos estudados ao longo do ano. É um momento sublime, de risos e muita emoção. A criatividade, a originalidade e a inovação brotam de maneira fantástica.
Mas isto não é tudo. Durante os bimestres, os alunos efetuam dramatizações rápidas (5 minutos) sobre o conjunto de conteúdos discutidos em sala de aula. Abaixo, apresento-lhes um pequeno fragmento de uma atividade efetuada com base num exercício proposto por BATEMAN & SNELL (2004)[1]. Após debatermos todas as teorias clássicas, efetuo um sorteio entre as equipes para que preparem uma apresentação sobre o seguinte tema: Meu conselho para administrar empresas ou pessoas nos dias de hoje é...
Cada equipe deve preparar a apresentação, encarnando um papel, por exemplo: um escravo dos tempos da construção das pirâmides, Frederick Taylor, Henry Fayol, um empresário do ano 3000, entre outros. Abaixo, apresento-lhes fragmentos do texto de uma das equipes[2]:

Lembro-me de ir ter ido dormir, logo após o pôr do sol. Não sei como explicar o que aconteceu, mas quando acordei tudo estava diferente; de acordo com as pessoas estou o século XXI. [...] estou assustado, não reconheço mais o mundo de hoje. Tudo está sendo destruído [...]. Onde foi que o mundo se perdeu tanto?
Os princípios e os valores não são os mesmos; felicidade só se possui com dinheiro e bens; o trabalho é mais valorizado do que a família.
Lembro-me do tempo que tínhamos orgulho em servir ao Faraó. Trabalhávamos sem que um só homem ficasse exausto; íamos para casa com boa disposição [...]. Agradecíamos por mais um dia com a família. E hoje vejo essas empresas maravilhosas criadas em pouco tempo, com estruturas exuberantes [...] e aos empregados que a meu ver não passam de maquinas programadas apenas para determinada função: o lucro.
Essa será a função do homem no futuro? Perder seus princípios, seus valores, porque se for isto não quero estar presente. [...].
Sinto muito pelo desabafo, mas é isto, o fim está próximo, o futuro é o fim, o passado é onde tudo começou só precisamos encontrar o nosso erro e tentar mudar agora, pois amanha poderá ser irreversível.

Amigas e amigos, provocar reflexões, sentir e vibrar são os pilares que sustentam e elevam a motivação de milhões de jovens espalhados pelas salas de aula do nosso imenso país. Eis aí toda a educação.

Abraços,

Prof. Jaci Alvarenga



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[1] BATEMAN, T. S.; SNELL, SCOTT A. (2004): Administração: Construindo Vantagem Competitiva. São Paulo: Atlas.

[2] Texto da equipe da aluna Raissa Caroline Dantas do 1º Ano ADM do Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação –FAI (adaptado).

quinta-feira, 3 de maio de 2012

DESAFIO SEBRAE


DESAFIO SEBRAE

De acordo com Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas, o Desafio Sebrae é uma competição de amplitude internacional, voltada para estudantes do ensino superior, que simula a concorrência entre empresas em um mercado virtual. O jogo utiliza um software de gerenciamento que durante a competição avalia as decisões das equipes em ambientes que simulam o funcionamento do mercado.

O objetivo do Desafio Sebrae é disseminar a cultura empreendedora para os universitários que buscam caminhos para o início da caminhada profissional.

O Desafio Sebrae premiará estudantes universitários e professores entre os vencedores estaduais e nacionais.

As inscrições seguem até o dia 18 de maio

Desafio Sebrae, uma excelente ferramenta para desenvolver o seu talento empreendedor.


Informações detalhadas: www.desafio.sebrae.com.br
FAI - Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação - Portal do Aluno (www.fai-mg.br)

Se você é de nacionalidade estrangeira, consulte: www.sebrae.com.br

Eu recomendo.

$Uce$$o$!

Prof. Jaci Alvarenga


DESAFIO SEBRAE[1]

De acuerdo con el Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, el Desafio Sebrae ES es un concurso de amplitud internacional, que ha vuelto para estudiantes de enseñanza superior y que simula la competencia entre empresas en un mercado virtual. El negocios de los juegos se utiliza de un software de gerenciamiento que evalúa las decisiones del equipos en ambientes que simulan el funcionamiento del mercado.

El objetivo del Desafio Sebrae es diseminar la cultura emprendedora  hacia los universitarios que efectúan una búsqueda de mejorar su desempeño en la caminada profesional.

Las inscripciones siguen hasta 18 de mayo de 2011.
Informaciones:  www.desafio.sebrae.com.br
Se usted es de nacionalidad extranjera, consulte también: www.sebrae.com.br

Yo recomiendo

$UCE$O$!

Prof. Jaci Alvarenga




[1] Tradução livre do autor