O ASTEROIDE
Na
estrela Alfa Centauro, a mais próxima da terra, existiu o mais belo de todos os
planetas do universo. Esta vizinha ilustre está a quatro anos-luz de distância
dos humanos. O viajante deverá percorrer somente 38 trilhões de quilômetros
para alcançar os limites daquele planeta.
Há alguns milhares de anos, neste planeta banhado por dois
sóis, os habitantes viviam numa sociedade harmoniosa. Os continentes do planeta
possuíam oceanos cristalinos, lagos e rios límpidos. A flora era de uma pureza
divina. Dia sem noite e eternamente banhado pelas luzes de duas estrelas. O povo
era desprovido de ciúme, ódio, ira, inveja, rancor, doença, intolerância e
ambição. O sistema de governo era emanado de um conselho de sábios com
representatividade das cidades-estados, através de células denominadas núcleos geradores
de competências. Assim, existiam inúmeros núcleos, tais como: produção de
alimentos, produção da educação e cultura, produção tecnológica, produção
hídrica, entre outros.
Este sistema foi baseado nos estudos filosóficos de dois
sábios, cujos nomes eram Platônico e Aristo. A filosofia fora construída sobre
as questões do ser, agir e pensar. Os filólogos de lá nunca se depararam com as
palavras tirania, pobreza, demagogia, guerras, oligarquia e exclusão social.
Aquela raça era verdadeiramente feliz e sábia.
Um belo dia, uma nave espacial pousou naquele mundo
maravilhoso. Os cosmonautas, oriundos do planeta Terra, ficaram impressionados
com aquela grandeza, pureza e sabedoria. Eles precisavam contar para os
governantes terráqueos o que haviam encontrado. Era preciso informar que Platão
e Aristóteles estavam certos. Aquele modelo seria a salvação da raça terrena.
Não foi possível. Os centaurianos destruíram a espaçonave, de modo a não
permitirem possibilidade de contato.
O tempo passou e os viajantes terráqueos desencarnaram
daquele mundo. Não se passou muito tempo, um vírus misterioso começou a contaminar
a população daquele planeta. Os mais jovens começaram a adquirir sintoma de ciúme,
ódio, ira, inveja, rancor, doenças, intolerância e ambição. Centenas de anos
depois, aquele paraíso tornou-se o inferno da galáxia.
Dizem que Deus, ao ver a proliferação das guerras, da
exclusão social e da ambição desmesurada, irou-se com as atitudes mesquinhas
daquela raça. Os sofredores, de tanto clamar por Deus, decidiram aderir à
religião da classe dominante, que pregava a impossibilidade da existência do
Ser Supremo. Um dia, o Pai Celestial decidiu aplicar o castigo divino. Os
astrônomos detectaram no espaço, um corpo celeste viajando em direção ao
planeta. Os cientistas concluíram que era enorme as chances de uma colisão. O
tempo para medidas preventivas era curto. Em suma, aquela raça estava fadada a
uma catástrofe de elevadas proporções.
O corpo celeste foi implacável e milhões de vidas pereceram
naquele evento apocalíptico. Os poucos que restaram para contar a história,
concluíram que o vírus fora trazido pelos terráqueos e, assim, teria
contaminado todo o planeta. Os sobreviventes reforçaram suas convicções em
Deus. Ele realmente existia, pois a classe dominante aprendeu a dividir a
riqueza com os menos favorecidos.
Na estrela Alfa Centauro, a mais próxima da terra, existiu o mais belo de todos os planetas do universo. Esta vizinha ilustre está a quatro anos-luz de distância dos humanos. O viajante deverá percorrer somente 38 trilhões de quilômetros para alcançar os limites daquele planeta.
Há alguns milhares de anos, neste planeta banhado por dois
sóis, os habitantes viviam numa sociedade harmoniosa. Os continentes do planeta
possuíam oceanos cristalinos, lagos e rios límpidos. A flora era de uma pureza
divina. Dia sem noite e eternamente banhado pelas luzes de duas estrelas. O povo
era desprovido de ciúme, ódio, ira, inveja, rancor, doença, intolerância e
ambição. O sistema de governo era emanado de um conselho de sábios com
representatividade das cidades-estados, através de células denominadas núcleos geradores
de competências. Assim, existiam inúmeros núcleos, tais como: produção de
alimentos, produção da educação e cultura, produção tecnológica, produção
hídrica, entre outros.
Este sistema foi baseado nos estudos filosóficos de dois
sábios, cujos nomes eram Platônico e Aristo. A filosofia fora construída sobre
as questões do ser, agir e pensar. Os filólogos de lá nunca se depararam com as
palavras tirania, pobreza, demagogia, guerras, oligarquia e exclusão social.
Aquela raça era verdadeiramente feliz e sábia.
Um belo dia, uma nave espacial pousou naquele mundo
maravilhoso. Os cosmonautas, oriundos do planeta Terra, ficaram impressionados
com aquela grandeza, pureza e sabedoria. Eles precisavam contar para os
governantes terráqueos o que haviam encontrado. Era preciso informar que Platão
e Aristóteles estavam certos. Aquele modelo seria a salvação da raça terrena.
Não foi possível. Os centaurianos destruíram a espaçonave, de modo a não
permitirem possibilidade de contato.
O tempo passou e os viajantes terráqueos desencarnaram
daquele mundo. Não se passou muito tempo, um vírus misterioso começou a contaminar
a população daquele planeta. Os mais jovens começaram a adquirir sintoma de ciúme,
ódio, ira, inveja, rancor, doenças, intolerância e ambição. Centenas de anos
depois, aquele paraíso tornou-se o inferno da galáxia.
Dizem que Deus, ao ver a proliferação das guerras, da
exclusão social e da ambição desmesurada, irou-se com as atitudes mesquinhas
daquela raça. Os sofredores, de tanto clamar por Deus, decidiram aderir à
religião da classe dominante, que pregava a impossibilidade da existência do
Ser Supremo. Um dia, o Pai Celestial decidiu aplicar o castigo divino. Os
astrônomos detectaram no espaço, um corpo celeste viajando em direção ao
planeta. Os cientistas concluíram que era enorme as chances de uma colisão. O
tempo para medidas preventivas era curto. Em suma, aquela raça estava fadada a
uma catástrofe de elevadas proporções.
O corpo celeste foi implacável e milhões de vidas pereceram
naquele evento apocalíptico. Os poucos que restaram para contar a história,
concluíram que o vírus fora trazido pelos terráqueos e, assim, teria
contaminado todo o planeta. Os sobreviventes reforçaram suas convicções em
Deus. Ele realmente existia, pois a classe dominante aprendeu a dividir a
riqueza com os menos favorecidos.
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