domingo, 4 de novembro de 2012

O TRABALHO


Durante uma pesquisa, fui buscar definições sobre o trabalho. Na BARSA, encontrei um texto precioso. Decidi compartilhar um pequeno trecho com você, caro leitor.

TRABALHO é a atividade consciente e social do homem, visando transformar o meio em que habita, segundo as suas próprias necessidades. O homem, à diferença dos outros animais, não apenas procura se adaptar ao meio natural , para nele sobreviver, mas também tenta transformá-lo, a fim de melhorar cada vez mais as condições de existência.

Não se pode denominar trabalho, senão por extensão ao termo, à atividade das abelhas, por exemplo, nem à dos castores, que erguem diques, ou à das formigas, que transportam e armazenam alimentos. A atividade desses animais, embora de certo modo complexa, é repetitiva, e nela não se observa nenhum ato novo, criador. O trabalho humano é eminentemente criador. O homem cria, desenvolve, enriquece novos meios de trabalho na tentativa sempre incessante de fazê-lo progredir. Esse progresso, porém, é lento e, nos primeiros séculos da existência humana, parece quase imperceptível. O movimento do progresso humano é, contudo, um movimento acelerado e arrítmico, e, desde que o homem dominou certas técnicas mais avançadas, tornou-se quase vertiginoso.

Outra característica fundamental que distingue o trabalho da atividade dos animais é a utilização de instrumentos. O homem, inicialmente, se utiliza de seus próprios membros como instrumentos de trabalho. Entretanto, para tarefas mais difíceis, que não são passíveis de realização apenas com o uso das mãos, o homem fabrica instrumentos que não mais são, nessa primeira etapa, que prolongamentos dos seus próprios membros [...]. (BARSA, 1972).

O texto amplia ainda mais o conceito do trabalho e adentra nas Teorias Econômicas do Trabalho. Entretanto, o que me chamou a atenção foi à comparação com a forma de trabalho das abelhas, dos castores e das formigas.

Será que as atividades repetitivas inexistem nas organizações? Será que os animais trabalhadores não são criativos?

Merece uma reflexão!

Abraços,

Jaci Alvarenga

Conselheiro Empresarial






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