Durante uma pesquisa, fui buscar
definições sobre o trabalho. Na BARSA,
encontrei um texto precioso. Decidi compartilhar um pequeno trecho com você,
caro leitor.
TRABALHO é a atividade consciente e
social do homem, visando transformar o meio em que habita, segundo as suas
próprias necessidades. O homem, à diferença dos outros animais, não apenas
procura se adaptar ao meio natural , para nele sobreviver, mas também tenta
transformá-lo, a fim de melhorar cada vez mais as condições de existência.
Não
se pode denominar trabalho, senão por extensão ao termo, à atividade das abelhas, por exemplo, nem à dos castores, que erguem diques, ou à das formigas, que transportam e armazenam
alimentos. A atividade desses animais, embora de certo modo complexa, é repetitiva,
e nela não se observa nenhum ato novo, criador. O trabalho humano é
eminentemente criador. O homem cria, desenvolve, enriquece novos meios de
trabalho na tentativa sempre incessante de fazê-lo progredir. Esse progresso,
porém, é lento e, nos primeiros séculos da existência humana, parece quase
imperceptível. O movimento do progresso humano é, contudo, um movimento
acelerado e arrítmico, e, desde que o homem dominou certas técnicas mais
avançadas, tornou-se quase vertiginoso.
Outra
característica fundamental que distingue o trabalho da atividade dos animais é
a utilização de instrumentos. O homem, inicialmente, se utiliza de seus
próprios membros como instrumentos de trabalho. Entretanto, para tarefas mais
difíceis, que não são passíveis de realização apenas com o uso das mãos, o
homem fabrica instrumentos que não mais são, nessa primeira etapa, que
prolongamentos dos seus próprios membros [...]. (BARSA, 1972).
O texto amplia ainda mais o conceito
do trabalho e adentra nas Teorias
Econômicas do Trabalho. Entretanto, o que me chamou a atenção foi à
comparação com a forma de trabalho das abelhas,
dos castores e das formigas.
Será que as atividades repetitivas
inexistem nas organizações? Será que os animais trabalhadores não são
criativos?
Merece uma reflexão!
Abraços,
Jaci Alvarenga
Conselheiro Empresarial
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