Nos bancos escolares, pouco aprendi sobre as
grandes personalidades do nosso país. Entretanto, o meu gosto pela história
conduziu-me a descobertas fascinantes, sobre ilustres brasileiros(as) que fizeram a
diferença nos seus respectivos tempos. Quando penetro no passado dessas
personalidades, meu sangue sacoleja fortemente nas veias. É um pulsar de admiração,
incredulidade e alegria, pois, no nosso país, tenho a melhor matéria-prima para
enriquecer a minha cultura.
Acabei
de estudar a vida de Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá. Disse estudar, pois não foi uma simples leitura
dessa obra maravilhosa. Foi um acúmulo de lições fascinantes sobre empreendedorismo.
Visconde de Mauá foi um trabalhador incansável e um
estudioso tenaz. Quando ele decidia entrar em um negócio, pesquisava
profundamente e contratava os melhores para trabalhar nos seus projetos. Mauá
tinha visão global e futurística. Não pensava pequeno e queria transformar o
nosso país em uma potência industrial e tecnológica. Foi incompreendido e
massacrado por uma sociedade conservadora que não acreditava no trabalho.
Em síntese, Mauá chegou a controlar dezessete
empresas em seis países. No século XIX, ele efetuou alianças com os países
vizinhos (tipo Mercosul), alinhavou fusões empresariais e percebeu a
necessidade de inserir a tecnologia na agricultura. Foi um brilhante administrador
e, sem medo, abriu o capital das suas empresas para alavancar os seus
grandiosos projetos. Tinha um entusiasmo descomunal, associado a uma extrema
frieza diante de situações delicadíssimas.
Era mais respeitado no exterior do que no Brasil. Ele
foi um pilar importante na sustentação da independência do Uruguai. Causou
admiração ao Barão Lionel de Rothschild, o mega banqueiro londrino, pois
percebeu nele um vencedor.
Amigas e amigos, conheçam um pouco mais sobre a brilhante
trajetória de Irineu Evangelista de Souza, um homem a frente do seu tempo.
Recomendo a leitura do livro do escritor Jorge
Caldeira[1], uma
obra prima. Caldeira é jornalista, doutor em ciência política e mestre em
sociologia.
Abraços,
Prof. Jaci Alvarenga
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