quinta-feira, 25 de julho de 2013

REFLETINDO SOBRE A EDUCAÇÃO

A EDUCAÇÃO E OS TIGRES[1]

Era uma vez uma tribo da pré-história que vivia um apogeu no seu desenvolvimento e que era orgulho dos seus clãs. A alimentação básica da tribo era carne de tigres de dentes-de-sabre.
O currículo das escolas desta tribo era ensinar a caçar tigres de dentes-de-sabre, e como prepará-los na culinária. Evidente que em diferentes idades e séries o currículo era adaptado e dosado na arte da carne desta espécie tão apreciado. Disto dependia a sobrevivência de todos.
Com os anos, décadas e, alguns falam, séculos, os tigres dentes-de-sabre forma se extinguindo. Cada mais as dificuldades de caça foram aumentando, e o declínio da tribo se acentuando. A fome, como todo o rastro de destruição, passou a ser realidade permanente no meio daquele povo.
Foram convocadas várias reuniões e assembléias para se debater o problema. Um impasse ficou evidente: alguns queriam que se mudasse o currículo escolar; ele devia ensinar novos métodos, para novas caças nas escolas. Assim poderiam ser vencidos os problemas da fome. Outros não admitiram nenhuma mudança, pois a tradição sagrada não podia ser mudada: caçar tigres dentes-de-sabre.
A discussão perdurou por muito tempo, até que, com a extinção dos tigres dentes-de-sabre, a tribo também se extinguiu.

Esta parábola faz pensar e provoca reflexões. Tenho fé de que o nosso grandioso país ainda será referência em educação.

Abraços,

Prof. Jaci Alvarenga Theodoro Filho





[1] Fonte: ANDRADE, D.A; GONÇALVES, A.M.; Palavras encantadas. Gráfica e Editora O Lutador. BH. 2010

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